O sexto dia de Rock in Rio 2022 não fugiu de manifestações políticas, já que o show dos Gilsons foi marcado por apoio explícito ao presidenciável Luis Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque a banda reservou um momento da apresentação para tocar o jingle clássico do ex-presidente da República.
O jingle do Seu Jorge
"Vem Pra Rua" é uma canção criada para ser jingle da campanha publicitária da FIAT para a Copa das Confederações FIFA de 2013. A letra foi composta por Henrique Ruiz Nicolau em apenas 3 horas e tem assinatura da produtora S de Samba, que produz canções para o mercado publicitário desde 1998. O cantor Marcelo Falcão, vocalista da banda O Rappa, foi convidado para emprestar sua voz ao jingle.[1]
Boatos diziam que a Fiat iria retirar do ar a veículação na TV deste comercial, após a onda de protestos que aconteceram em grandes cidades do Brasil utilizar o jingle como tema da manifestação.[10] Porém, pelo fato de a campanha não ter relação com o movimento, a empresa decidiu deixar o comercial no ar pelo período originalmente planejado, negando assim que tenha decidido tirar a campanha do ar por causa dos protestos.[4] Apesar de sair do ar na televisão ao final do contrato, o vídeo continuará disponível na web. Segundo a marca, "a Fiat elaborou a campanha "Vem Pra Rua" com foco único e exclusivo na alegria e paixão que o futebol desperta nos brasileiros".[11]
Um dos jingles mais famosos do país, a propaganda de Natal da extinta companhia aérea Varig já tem 61 anos e ainda é lembrada por muitas pessoas. A letra é simples e curta, mas permitiu que fossem criadas cerca de 20 versões em vídeo com o passar dos anos, incluindo a participação de artistas como Xuxa e Jorge Ben Jor.
A versão original é criação é de José Bonifácio de Oliveira, o Boni, ex-todo poderoso na Globo. Antes de entrar para a emissora carioca, Boni tinha uma agência de publicidade, a BEL (Boni, Edmilson e Laerte), responsável pelas campanhas da aérea gaúcha de 1958 até 1960, ano de lançamento do jingle natalino.
"O 'Varig, Varig, Varig' nasceu na medida em que o Ruben Berta [então presidente da companhia] achava muito sisudo o logotipo da empresa, e ele queria preservar isso. Ele não queria jingle, não queria música em nenhuma campanha da Varig pois ele tinha uma preocupação muito grande de mostrar uma certa segurança, uma certa importância, e ele não queria que isso fosse popularizado", diz Boni.
"Ele me pediu para usar o 'Varig, Varig, Varig', e eu disse que era obrigatório ele usar. O roteiro do filme é meu, a letra do jingle é minha e a melodia é do Caetano Zamma", afirma o publicitário.
"Ruben Berta era muito conservador, ele queria o logotipo da Varig conservado. Então, quando nós conseguimos vender pra ele o 'Varig, Varig, Varig', ele ficou mais alegre e, aí, aceitou o jingle de Natal. Ele disse 'não me venha com musiquinha aqui que eu não quero'. Quando ele ouviu, topou fazer", diz Boni.
Boni diz que não esperava que o jingle permanecesse por tantos anos sendo lembrado e cantado. "A música nasceu intuitivamente, porque, quando eu pedi para musicar, ele [Victor Dagô] disse que já estava musicado, não tinha o que fazer. Talvez pela simplicidade, talvez pela capacidade que a gente tem de memorizar as coisas através da música. [...] Eu gosto de coisinhas curtinhas e penetrantes", diz o publicitário, que foi o criador do plim-plim da Globo.
Boni ainda afirma que "a música foi para sempre, o vídeo é que foi se transformando", pelo fato de que, de tempos em tempos, uma nova versão da campanha era elaborada, mas sempre mantendo o jingle do Papai Noel voando a jato pelo céu e a assinatura sonora ao final remetendo ao "Varig, Varig, Varig".
Renato Gonçalves, professor do curso de comunicação e publicidade da ESPM São Paulo, diz que, ao ressignificar o jingle em suas vária versões, ele acaba "martelando" na cabeça do consumidor. Isso se torna um efeito esperado da propaganda, que quer fixar a imagem da empresa perante o público.
A campanha de Natal também ganha um significado especial, que acabou ajudando a durar tanto tempo, segundo Gonçalves. "Esse jingle, em particular, tem um apelo especial, por ser fim de ano. Isso cria na mente do consumidor um conhecimento e um lugar confortável devido a essa ligação afetiva com a época", diz o professor.
"Mais do que ser o jingle da marca, é um jingle de Natal. Ele entrou para o cancioneiro das músicas de Natal. É como a música 'Então, é Natal', com a cantora Simone: quando você a escuta, sabe que essa época está próxima", afirma Gonçalves.
Ao que tudo indica essa Carolina é uma tal Carolina Monteiro Azevêdo de Castro, a mocinha-heroína de Chamas da Vida, ma loira gostosa com cabelo pitocado que usa roupas toscas e calças esquisitas, é dona de uma produtora no centro do Rio, ela já namorou o playboyzinho Tomás mas agora tá de rolo com o suburbano bombeirinho Sargento Pedro Galvão Ferreira, um baixinho narigudo com cara de macho pegador.Apesar disso ela certamente lembra-se ainda de seus longos momentos juntamente acompanhada de Seu Jorge e seus encontros nos butequinhos da Cinelandia bebendo Caravele, por que diferentemente de Carol que não comia o próprio sorvete da fábrica do pai dela, Seu Jorge faz questão de beber sua cerveja Caravele na qual ele é dono e fez té o jingle comercial, enfim, essa é a tal Carolina.Gostosa né? Mas pode ser que seja qualquer outra Carolina, tipo Carolina Dieckmann, Carolina Deslandes, Carol Castro, afinal, essa Carolina da novela na verdade se chama Juliana.
O impacto da canção foi muito grande. O Bradesco está surfando o máximo no sucesso da canção e ainda está utilizando a melodia nos spots de TV e Rádio da campanha #AgoraéBRA na internet. E faz certo. Não é todo dia que um jingle ganha o Brasil e faz com que a audiência a ame/odeie. Sim, odeie também. Ao meu ver, ter pessoas que fazem questão de dizer que não suportam mais a tal música é sinal do sucesso da mesma. E este é um exemplo, um case de sucesso. Sem dúvida, o Bradesco foi um dos grandes campeões desta olimpíada! 2ff7e9595c
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